O Profissionalismo na Gestão Pública
Tenho visto com bons olhos as ações dos futuros gestores de
nossa Região. Exemplo Glis Dórea, eleita em Itapitanga, Valderico Jr. em Ilhéus,
Marciel em Almadina, Léo da Capoeira em Itajuípe, Miltinho do Axé em Coaraci,
Bambu em Floresta Azul, dentre outros eleitos na eleição este ano. Esse
intercâmbio de ideias e conhecimento será muito benéfico para nossa região.
A busca por ações de sucessos já implementadas por outros municípios,
a participação em seminários e palestras mostram que os tempos são outros e o
amadorismo na gestão pública pode estar com os dias contados.
Frente a uma enormidade de desafios das sociedades
contemporâneas, qualquer nível de gestão pública na atualidade, enfrenta uma
complexidade de elementos para tomar suas decisões. São leis, planos,
programas, projetos que constituem e evidenciam os rumos das políticas públicas
que se entrecruzam, pois os governos são também exercidos em níveis diversos e
podem abranger territorialidades também diversas. Além disso, existem aspectos
sociais, econômicos, ambientais, políticos e até mesmo culturais que devem ser
levados em conta.
Neste aspecto, ao governante cabe a decisão política, mas ela
sempre deve ser tomada tendo por base aspectos legais que a envolvem, além da
questão de capacidade de recursos e poder para implementá-las, assumindo o
gestor a responsabilidade por suas ações.
As políticas podem tardar ou ter efeitos imediatos, podem
envolver grupos mais numerosos ou então minorias de uma sociedade, mas de uma
forma direta ou indireta acabam por influir na vida de todos os cidadãos, podem
ser aceitas ou não, podem contribuir para o avanço da melhoria de indicadores socioeconômico-ambientais
ou podem influir em um quadro de agravamento de situações existentes.
Neste aspecto, a construção e oferecimento de ferramentas
para a gestão são importantes, uma vez que o gestor precisa ter a sua
disposição elementos de fácil manejo, fácil acesso e que ao mesmo tempo
demonstrem o que se passa no contexto sobre o qual sua gestão detém
responsabilidade. Também, de forma direta é possível dizer que a utilização de
ferramentas de gestão contribui para a melhoria da própria capacidade de gestão
dos entes públicos, uma vez que para tomar decisões o gestor deve observar um
conjunto de indicadores que mostram ou manifestam uma espécie de diagnóstico do
corpo político a ser gerenciado e do qual ele é parte. Neste
sentido, quanto mais organicidade e clareza tiver o instrumento, mais eficácia
e eficiência poderão ter as políticas públicas em efetivação.
A implantação de ferramentas de gestão torna se um grande
aliado dos gestores e de sua equipe, acredito que o GRD (Gerenciamento da
Rotina Diária) é uma prática que ajudaria muito os novos gestores. os métodos e
ferramentas relacionados ao GRD, serão de grande ajuda: PDCA; Diagrama de
Ishikawa; Matriz GUT; 5W2H; Seis Sigma e 5S.
A GRD pode ser definida como a ação de coordenar e executar
as atividades do dia a dia em nível operacional, criando práticas de gestão e
de resolução de problemas para garantir a execução dos processos de acordo com
as políticas e diretrizes da empresa. As ações dessa prática são realizadas de
modo permanente e contínua com base diária, ocorrendo no local e durante a
execução de cada micro processo de um departamento ou setor.
O caminho é a modernização e profissionalismo da administração
pública.
Parabéns aos futuros gestores que tem demostrado essa
preocupação de fazer diferente.
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